quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dilema

Pela peste, pela cegueira,

pela náusea e pelo retrato.

Perdão por quando parto,

seguindo letras em fileira.


Foram noites com Oscar,

com Sartre e Saramago.

Até um tal de mago,

foi capaz de me ofuscar.


Desculpo-me sem rodeios,

Camus entenderia.

No amor, na poesia,

o fim justifica os meios.


Porque grito num poema,

se você estiver fria.

nem Shakespeare descreveria

a dor do meu dilema.


Nenhum comentário: